
Acabado o período de férias , onde a liberdade de acção é quase total , volta o tempo da rotina e dos horários a cumprir.
Não recomeça da melhor forma , esta fase , mas o trabalho há muito que é para mim um penoso sacrifício que tento levar da forma mais leve que me é possível.
Aos 48 anos sinto , com um peso especial , que os passos dados no meu passado adolescente não terão sido os mais acertados mas quanto a isso nada se pode fazer agora.
Sempre que tenho a oportunidade de falar com gente mais nova que começa a sua vida profissional digo - lhes o que a mim não me foi dito e que eu julgo deveria ter sido. Aviso , sem moralismos , que o caminho se faz do princípio , que os passos de hoje têm reflexo no futuro.
É uma espécie de catarse que de alguma forma me alivia sem no entanto emendar seja o que for.
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