sábado, 1 de agosto de 2009

Ana

Choveu.


Começou molhado este Agosto obrigando - me a alterar os "planos" imaginados para o dia de hoje.


R. não respondeu à minha mensagem que na verdade se destinava à sua amiga Ana. Ana é uma mulher ainda jovem , atraente e dona de um corpo que me remete para as esculturas gregas que vi no Louvre em Fevereiro. Corpo enxuto , fibroso mas suave , delicado , que apetece tocar levemente de uma ponta a outra , sem qualquer interrupção , se assim me posso exprimir.


Está , assim me pareceu , amargurada e um pouco triste, o que se explica depois de um divórcio cujos contornos e pormenores desconheço e que pôs fim a um curto período de quatro anos de casamento.


Não me sai da cabeça desde sábado passado. Desde esse dia que volta e meia dou por mim em voluptuosos pensamentos que a envolvem.

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