sábado, 1 de maio de 2010

O tempo

É sempre pouco o tempo. Passa a voar. Deitamo-nos e depois do sono somos os mesmos , tranformados , um dia mais velhos .
Por vezes há vendaval , outras , a calmaria. É sempre diferente.

Ouço a criança a brincar , gritando , correndo , cheia de emoções e vida , crescendo dia após dia, fazendo -se gente , adulto que se esquecerá como foi em criança , cheia de emoções e ilusões.

Lá mais ao longe o mar vai-se desfazendo em espuma branca junto à areia , entoando uma sinfonia interminável e bela.

O tempo não pára , indiferente a tudo , na mesma cadência de sempre , determinado e certo , deixando as suas marcas , fazendo e desfazendo , construindo e destruindo.

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